domingo, 15 de maio de 2011

Camarão

Hoje é Domingo, outra vez.

Eu sou o Luíz Vasconcelos d'Andrade e hoje vou falar-vos sobre um pouco da minha infância.

Ora vou contar-vos um episódio da minha vida que me mudou completamente enquanto ser humano, e provavelmente veio a influenciar todas as ideologias que defendo hoje e maneira de olhar para o mundo.

Passou-se quando eu era um garoto e tinha ido com o meu Pai à praia, altura em que ainda gostava de praia. O que sucede é que, enquanto o meu Pai andava à procura de navalheiras debaixo das rochas, eu ficava a olhar para os cabozes a nadar, tal não foi o meu espanto, quando vi pela primeira vez um camarão vivo.



Até hoje, aprecio bastante o sabor do camarão, chegando este a ser talvez o marisco que mais aprecio.

Você hoje deve pensar que eu não apontarei a sua ignorância só por estar a falar de algo como a minha infância. Pois, o que é um camarão? Não é uma cama grande, garanto-lhe, provavelmente só não sabe porque não tem dinheiro para comprar semelhante petisco.

"O termo camarão (do latim cammārus, caranguejo do mar, camarão, lagostim, derivado do grego kámmaros, ou kámmoros) é a designação comum a diversos crustáceos da ordem dos decápodes, podendo ser marinhos ou de água doce."

in Wikipedia

Bem, provavelmente ainda não viu de que forma é que o facto de eu gostar de camarão mudou tanto a minha vida. Pois nesse dia em que vi o tal camarão, pensei: "Bem, eu gosto de camarão, tenho um balde, e o gajo mexe-se devagar". Que fiz eu? Peguei no balde e enfiei-o dentro de água na esperança de o apanhar. O que se seguiu foi uma extrema revolta, porque assim que enfiei o balde na água, o camarão tomou uma velocidade doida para fugir. Ainda hoje estou digerir essa irritação, e quem me vê a comer camarão consegue ver a fúria nos meus olhos.



A conclusão que tirei depois do sucedido foi: "O camarão é uma grande filho da p**a!"

Sinceramente,
Luís Vasconcelos D'Andrade
15 de Maio de 2011

P.S.: Por alguma razão sou ateu, se Deus existisse deixava-me apanhar o camarão. Porra pá, era a felicidade de uma criança que estava em jogo.



(Nenhuma das imagens usadas me pertence)

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