domingo, 27 de março de 2011

Robin dos Bosques

Luíz D'Andrade, mais uma vez ao vosso dispor neste horrível Domingo, dia 27 de Março de 2011, e mudou a hora. Estão 17ºC em Lisb... ok... Estava a entusiasmar-me.

Foi num dia desta semana que me lembrei do porquê de adorar o Inverno. A graciosa Primavera disse à mãe natureza para me trazer uma das suas mais detestáveis criaturas. Adivinharam. Uma melga. Não um simples mosquito, mas uma pavorosa melga. Para além disso a Primavera decidiu atacar o meu nariz de Judeu, e as árvores estão a sofrer as consequências. Obrigado à Renova pelo fornecimento de tissues.



Estou a gozar, estou-me a c%&#r para os gajos da Renova, nem sei porque postei o logótipo deles, eles não me fornecem nada, pago pelos lenços deles de qualidade medíocre como outro cidadão qualquer.

Hoje vou falar sobre alguém, que não sei se vos interessa, mas na minha opinião é uma personagem interessante, e surgiu-me esta ideia quando estava a ficar depressivo porque não sabia sobre o que escrever hoje, estava mesmo em apuros, gritei para mim: "Ai! Ai! Ai!" Espero que gostem deste artigo, que será muito triste, isso vos garanto.

Em 3, 2, 1:



Não foi por acaso que coloquei aqui esse desenho alheio de um ser humano do sexo masculino com uma barba bem tratada, um chapéu peculiar e um arco, preparando-se para disparar uma flecha. Provavelmente ele não gosta de gente ignorante como você e por isso quer mágoa-lo gravemente. Porque digo do nada que você é ignorante? Porque se não o fosse já tinha percebido que me refiro ao Robin dos Bosques.

Mas não é por causa de sua miserável pessoa que ele está a postos para disparar uma seta, descanse. Ele até gostava imenso de gente ignorante, ao que parece, era um homem do povo, o povo ignorante. Ignorante por ser católico, só isso. (Esta doeu)

Com recurso ao pleonasmo inútil, vou explicar-lhe quem foi, se é que existiu, Robin dos Bosques:

Robin Hood dos Bosques e dos arvoredos extensos e bastos, foi e por isso era, um herói heróico, mítico e lendário, inglês, e como se não bastasse, habitante da Inglaterra, mais precisamente, para ser mais exacto, na Floresta e mata espessa e de grande extensão de Sherwood. Era um fora-da-lei clandestino. Era habilidoso e, por tanto, hábil no uso, assim como na utilização de arco e flecha. Tinha um bando de amigos com quem partilhava amizade que o ajudavam auxiliando.

Robin dos Bosques adorava e gostava bastante de vaguear e andar sem um rumo certo e exacto pela Floresta. Ele estimava prezando a liberdade, assim como um sinónimo qualquer de Liberdade. Todos o conhecem sabendo quem ele foi, por roubar furtando os ricos afortunados. Depois, esse dinheiro valor representativo de qualquer quantia, oferecia dando, segundo reza contando a história, aos pobres paupérrimos.

Basicamente e... ok, acabou-se findando aqui o pleonasmo tautológico. Como estava a tentar fazer entender, basicamente é o que há para saber sobre Robin Hood, o resto são pormenores menores (Aha!). Ladrão, Anarquista, Generoso e Habilidoso. E por vezes uma raposa antropomórfica.



Só uma raposa antropomórfica para estar com uma cara extremamente contente quando se prepara para usar o seu arco e flecha com o objectivo de magoar alguém. (Que ódio!)

E depois deste momento infantil vem a parte opinativa, ou seja, a parte relevante deste Domingo. Esta vai doer. Até a mim.

Eu até gosto da personagem do Robin dos Bosques, uma personagem generosa e justa. Mas e se essa generosidade e justiça são fruto de algo não tão bom? A sua intenção parece boa, roubar aos ricos para dar aos pobres. Mas e se não for essa a realidade? Bem, para mim é igual porque simpatizo com Stuart Mill.

Tendo em conta que o ser humano raramente tem medo de admitir uma realidade inconveniente, e o meu problema psicológico de não poder ver um relógio à frente sem pouco depois eu ser o único a saber dele, levou-me a pensar em algo. Pobre Robin dos Bosques. Pois é. Robin dos Bosques o Cleptomaníaco.

E se na verdade ele não roubava porque queria, mas a sua mente obrigava-o a fazê-lo? E quando dava por si cheio de fortuna, um remorso doloroso corroía-o por dentro e pensava para si: "F$%#-se! A m%&#a que eu fui fazer! OH QUE C$%&#LHO MAIS À P#&A DA MINHA VIDA! QUE C#&A QUE TU ÉS ROBIN! QUE C$#A QUE TU ÉS!" E depois dizia para si: "Vou mas é dar esta m$#%a toda aos malcheirosos dos pobres".

(Bem, é melhor pessoa que eu. De todos os relógios que roubei só devolvi um.)

Um cenário triste. A generosidade de Robin dos Bosques, fruto do remorso. Mas não deixa de ser generosidade. Um bem-haja, ou bem-houve, ou bem-houve-se-exististe para ti Robin.

"Ridículo" diz você. Pois eu um dia deixo de lhe mandar danar-se e mando-lhe fazer uma coisa com menos classe. Já chega, F%&A-SE! E isto não é um substantivo!

Sinceramente,
Robin... *cof cof cof* Luíz D'Andrade
Domingo, 27 de Clept... *cof cof* *cof cof cof* *puxa um pouco de escarra e cospe no chão* Março de 2011

P.S.: Um bem-haja para todos os cleptomaníacos que devolvem as coisas que roubam ou as oferecem a necessitados. E obrigado ao dicionário da priberam por me ajudar a construir pleonasmos.

domingo, 20 de março de 2011

Redes Sociais

Hoje, Domingo, dia 20 de Março de 2011, mais uma vez, eu, Luíz D'Andrade mas não Luis, marco presença no meu blogue para opinar sobre um determinado assunto, de que provavelmente você não quer saber, mas eu vou fazê-lo na mesma, e vai ser extremo.

Ontem, um tipo pacífico como eu, teve que usar linguagem agressiva, como só no Norte se faz, com um senhor que estava semi-embriagado a fazer-me, aparentemente inconscientemente, uma lap-dance, ou melhor, uma face-dance, visto que eu estava sentado apreciando o espectáculo de um conjunto musical que toca covers de rock, e o indivíduo colocou-se à minha frente, e por pouco que não estava a roçar o seu traseiro na minha face. Devido aquele homo-erotismo, com o qual não tenho nada contra pois sou a favor da igualdade, estar-me incomodar fisicamente, lá fui obrigado a impor-me. Mas fiquei com pena do senhor, pois parecia o Marco Paulo à uns anos.

Mas não é sobre o clone do Marco Paulo especialista em danças homo-lascivas que vou opinar neste triste Domingo. Vou opinar pois então sobre as Redes Sociais.


Para ter a certeza de que sabe do que estou a falar, copiado da Wikipédia:

«Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objectivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. "Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente."»



Portanto, é de senso comum, e explico-o de quaisquer maneiras porque não sei se você é incomum, que uma rede social é algo do género Facebook, Myspace, Hi5, Orkut,... whatever...

Basicamente, espaços onde estão registados vários utilizadores, que "cuscam" a vida dos seu amigos, que eles próprios expõem, e comentam as suas fotos centenas de vezes, por vezes criando conversas nessas mesmas fotos, e acabam por comentar os excelentes resultados do S.L.B. e acham que isso é trés chic.

O que também acham, especialmente no caso desta nova espécie que evoluiu das cachopas a que se dá o nome de pitas, e como esta observação sobre pitas foi bastante extensa agora acho que a leitura ficaria incoerente se não tivesse adicionado esta cómica "fora de tudo" observação sobre a incoerência como desculpa para recomeçar o discurso

O que também acham, as pitas, trés chic, é copiar a sua informação pessoal de todas as outras raparigas, mudando apenas nome, idade e localização e no fim dizer-se irreverente e original. E criar listas das amigas delas chamando-as de, "as importantes" ou algo do género. E depois criam gangues de amigas do género, "-gangue das TSFPM♥". Elas também são teimosas, não há nenhuma que diga na sua informação pessoal que não é teimosa.

Também é trés chic ter montanhas colossais de amigos que nunca viram na vida e desejar-lhes parabéns de qualquer maneira, porque a rede social onde estão inscritos os lembrou de tal. É um pouco hipócrita da minha nobre parte dizer que os outros têm amigos desconhecidos quanto também os tenho, mas não são montanhas colossais, são colinas pequenas.

As pitas são também facilmente persuadidas por pedófilos. Como mostra imagem abaixo, em cada 9 utilizadores, 1 é pedófilo. Não é que tenha lido isso como uma interpretação oficial da imagem em algum lado, mas é a única razão que acho plausível para num grupo de 9 bonecos de mãos dadas e apenas um estar de vermelho.



De qualquer das maneiras, e para variar, não me conformo com essa definição demasiado simples de rede social. E não me conformo especialmente porque sou português. Portugal! Nossa nobre nação, um País com tanta história de pesca! O meu Pai adora pesca, o meu avô pesca adorava. E tive que mencionar o meu Pai porque ontem foi o seu dia.

Já chegaram lá? EXACTO! Usar Redes Sociais como as mais inovadoras redes de pesca. As extremas, as brutais, as lindas, as belas, as formosas, as funestas, as nefastas...("Funestas e nefastas?" Pergunta você. Pois eu tenho esperança que você se dane e deixe de arruinar as minhas opiniões, por amor de Deus, eu adjectivei as redes sociais de pesca como lindas, belas e formosas, porque não comentou antes esses adjectivos? Nem sei porque se dá ao trabalho de ler as minhas opiniões para fazer essas intervenções ignóbeis.) AS REDES SOCIAIS DE PESCA!

Pois é, várias pessoas aleatórias ligadas por cordas a tagarelarem umas com as outras a comentarem-se, a fazerem-se amigos, a jogar Farmville, e para além disso, o mais importante, contribuir para a actividade piscatória em Portugal!

Quanto bacalhau, sardinha ou atum apanharão essas redes sociais nos nossos mares?

Sinceramente,
Luíz D'Andrade
Domingo, 20 de Março de 2011

P.S.: Se estiveres a ler isto clone do Marco Paulo, desculpa.

domingo, 13 de março de 2011

Unicórnios

Mais uma vez, ocupo parte de uma tarde Domingo, para redigir uma opinião sobre um determinado tema. Provavelmente este tema pareça um pouco ridículo, devido à maneira como adjectivam os unicórnios, associando-os sempre a algo "fofinho" e "querido", isto é, se eles existissem.

Antes de que qualquer opinião seja escrita, até porque não sei até onde é que vai a sua profunda ignorância e "calhauzisse", passo a explicar o que é um Unicórnio.

Ora uni- de um somado a -córnio de corno, atenção, corno neste contexto não pretende apontar um homem demasiado idiota que é traído por uma mulher, ou por a mulher ser demasiado pega, mas também se o homem decidiu relacionar-se seriamente(mesmo que o sério conte só para ele) com uma rameira, oferecida, galdéria, é de facto discriminável a idiotice desse senhor.

Voltando ao tema, acho que sua excelência consegue notar que unicórnio tem de ser algo que possua apenas um corno.

Ora um unicórnio é um animal mitológico, mais precisamente um cavalo com um chifre na sua testa.

Marianna Mayer, uma escritor do sexo feminino (pelo que se pressupõe que não deve ser grande coisa), escreveu em The Unicorn and tha Lake que: "O unicórnio é a única besta fabulosa que parece não ter sido criada a partir do medo do Homem. Nas suas mais antigas referências, ele é feroz, no entanto bom, e solidário, mas sempre misteriosamente bonito. Ele só podia ser capturado a partir de meios injusto, e o seu único chifre é dito que neutraliza o veneno."

Obviamente que algo assim só podia ter sido escrito por uma mulher... No entanto em maior parte das histórias desses "bicharocos" eles são sempre dóceis e fofinhos.

Mais uma vez, eu, Luíz D'Andrade, não me conformo! Século XXI e a história continua sempre aceite da mesma maneira... E eu que vim de há umas boas dúzias de anos atrás.

A minha opinião é que os Unicórnios são cavalos com um corno! Ainda que achem os cavalos fofinhos tudo bem, mas não, fofinho é um cavalo normal, mas com um corno, vejam só o valor da m**da do corno! Quanto aos cavalos sem um corno ou os ignoram, ou os tratam mal, ou os metem em corridas, ou montam neles e até no caso dos mais perversos, "montam" neles. Fariam isso com um unicórnio se eles existissem? Bem... provavelmente os perversos também os "montariam".

Mas a sério, dê mais atenção ao cavalo vulgar, e que na verdade é o único que existe, se quiser discriminar lusitano de outra tipo é consigo, mas os unicórnios têm um corno, raios! Aquilo não é para ser fofinho! É para magoar, abrir buracos em vocês! Roubar a virgindade às vossas filhas talvez! Sodomizar-vos com o seu majestoso corno!



Repare como a besta atrai mulheres sensuais, tão burras que elas são! Aquilo pode rasgar-lhes a genitália e a partir daí nunca mais poderem vir a ter um filho! E quem sofre é o Estado, sem putos para mais tarde serem seus escravos. E olhem para a cara do unicórnio, a apatia cruel! A APATIA CRUEL!



Acabou de conferir sofrimento a um ursinho e continua na sua, nem se quer se esforça por tirar o urso do seu corno. Lá por ser cor-de-rosa não é menos malevolente que os outros, apenas mais gay. Eles são o mal em forma de equídeo senhores!

O corno do unicórnio serve para magoar, não para neutralizar veneno, não confiem nas mulheres, mas sobretudo, não confiem nos unicórnios se eles um dia sequer pensarem em existir...

Com indignação perante este mundo, sinceramente
Luíz D'Andrade
13 de Março de 2011

P.s.: Tenham um belo Domingo sem unicórnios.


(Todas as imagens foram encontradas no google, como conseguinte, não são minhas)

domingo, 6 de março de 2011

Leite Materno

São então 14:10 do dia 6 de Março de 2011, e têm mais uma vez com vocês, Luíz D'Andrade, não Luis! NUNCA LUIS!

Está uma horrorosa tarde de Domingo, mais depressiva que a própria depressão, mas pelo menos tenho direito a 3 dias de Férias de Carnaval. Ontem já fui provar um pouco dessa decadente festividade, quero dizer, até lhe acho piada, mas em qualquer bar ou taberna onde um homem queira se sentar para beber um pouco de chá de cevada e procurar imaginação para escrever, a música brasileira reina... e é a pior coisa que já ouvi... vem um homem de casa onde podia apreciar um pouco de Vivaldi, Bach, Mozart, Verdi, Tchaikovsky, Wagner, Blind Guardian, Children of Bodom, Opeth... para sair à rua, ir a um bar, e ter que levar com o lado mais pútrido da música... Enfim...

Hoje escrevo uma opinião sobre o Leite Materno:

O leite materno é o leite que a mulher produz para dar ao seu rebento com recurso à, até então chamada, acção de amamentar. A progenitora coloca a cabeça da criança perto de um dos seus seios e este suga o leite da sua mãe.

Para quem não sabe o que é Leite:


Simples, e assim tem vindo a ser desde há um bom pedaço de tempo. E eu, inconformista como sou, proponho algo, digamos, um pouco diferente e mais além, e até um pouco rude e imoral. Ora, por que não comercializar o leite materno! Ah, é imoral... Mas pensemos de outra maneira. Afinal, o que passou pela cabeça do Homem quando viu uma vaca pela primeira vez? De certo que não foi: "Ora bem, a vaca tem ali leite..." Quanto muito foi algo mais do género: "Opah! Que aquele bicho tem o dobro dos seios da inútil da minha parceira... vou mas é acaricia-los."

Pois é, tudo começou com a perversão do Homem, as inúmeras bilhas de leite até hoje enchidas são apenas um efeito secundário. Então, sinceramente, responda-me, o que é mais imoral? Vender o leite de uma mulher que consente vende-lo devido às péssimas condições do nosso Portugal actual e ela ainda fica a ganhar uns trocos, ou praticar bestialidade com uma vaca que só vê o touro um par de vezes por ano?

Há que usar cabeça senhores! E então, por que não um bom de um queijinho de mulher do norte? A sensualidade que não é, comer um queijinho de uma bonita senhora do norte? Agora o problema é, se na verdade a senhora não é assim tão bonita e ande em má vida...



Mas que interessa? Portugal ficava a ganhar, até tinha mais um produto para exportar, bem, até os outros se aperceberem do nosso glorioso feito e começarem a fazer o mesmo... já temos aqui os chineses a vender roupa de baixa qualidade a baixos preços, depois viriam para aqui, a baixos preços também, vender leite e QUEIJO, de mulher do leste.

Então e o queijo fresco? Um bom de um queijo fresco de mulher? Ali numa carcaçazinha de pão... hmmmm tão agradável ao lanche. E a pensar na bonita mulher que verteu o leite para aquela queijo ser produzido, ou pelo menos imaginar que de facto a mulher era bonita, por exemplo, imaginar que foi a Megan Fox que verteu aquele leite, mas se foi a Lili Caneças...

Eu até já prevejo a sua opinião sobre a minha opinião: "Muito bonito, muito bonito, mas leite materno é bom mas é para os bebés..." ou "VOCÊ É DOENTIO!". Estou mais confiante na segunda hipótese. Sabe o que lhe digo? Nem queira saber, mas eu digo na mesma. Eu quero é você se dane. Afinal quem não ia gostar de um leite materno com umas três colherzinhas de Nesquik?

Sinceramente,
Luíz D'Andrade


Domingo, 6 de Março de 2011