domingo, 13 de março de 2011

Unicórnios

Mais uma vez, ocupo parte de uma tarde Domingo, para redigir uma opinião sobre um determinado tema. Provavelmente este tema pareça um pouco ridículo, devido à maneira como adjectivam os unicórnios, associando-os sempre a algo "fofinho" e "querido", isto é, se eles existissem.

Antes de que qualquer opinião seja escrita, até porque não sei até onde é que vai a sua profunda ignorância e "calhauzisse", passo a explicar o que é um Unicórnio.

Ora uni- de um somado a -córnio de corno, atenção, corno neste contexto não pretende apontar um homem demasiado idiota que é traído por uma mulher, ou por a mulher ser demasiado pega, mas também se o homem decidiu relacionar-se seriamente(mesmo que o sério conte só para ele) com uma rameira, oferecida, galdéria, é de facto discriminável a idiotice desse senhor.

Voltando ao tema, acho que sua excelência consegue notar que unicórnio tem de ser algo que possua apenas um corno.

Ora um unicórnio é um animal mitológico, mais precisamente um cavalo com um chifre na sua testa.

Marianna Mayer, uma escritor do sexo feminino (pelo que se pressupõe que não deve ser grande coisa), escreveu em The Unicorn and tha Lake que: "O unicórnio é a única besta fabulosa que parece não ter sido criada a partir do medo do Homem. Nas suas mais antigas referências, ele é feroz, no entanto bom, e solidário, mas sempre misteriosamente bonito. Ele só podia ser capturado a partir de meios injusto, e o seu único chifre é dito que neutraliza o veneno."

Obviamente que algo assim só podia ter sido escrito por uma mulher... No entanto em maior parte das histórias desses "bicharocos" eles são sempre dóceis e fofinhos.

Mais uma vez, eu, Luíz D'Andrade, não me conformo! Século XXI e a história continua sempre aceite da mesma maneira... E eu que vim de há umas boas dúzias de anos atrás.

A minha opinião é que os Unicórnios são cavalos com um corno! Ainda que achem os cavalos fofinhos tudo bem, mas não, fofinho é um cavalo normal, mas com um corno, vejam só o valor da m**da do corno! Quanto aos cavalos sem um corno ou os ignoram, ou os tratam mal, ou os metem em corridas, ou montam neles e até no caso dos mais perversos, "montam" neles. Fariam isso com um unicórnio se eles existissem? Bem... provavelmente os perversos também os "montariam".

Mas a sério, dê mais atenção ao cavalo vulgar, e que na verdade é o único que existe, se quiser discriminar lusitano de outra tipo é consigo, mas os unicórnios têm um corno, raios! Aquilo não é para ser fofinho! É para magoar, abrir buracos em vocês! Roubar a virgindade às vossas filhas talvez! Sodomizar-vos com o seu majestoso corno!



Repare como a besta atrai mulheres sensuais, tão burras que elas são! Aquilo pode rasgar-lhes a genitália e a partir daí nunca mais poderem vir a ter um filho! E quem sofre é o Estado, sem putos para mais tarde serem seus escravos. E olhem para a cara do unicórnio, a apatia cruel! A APATIA CRUEL!



Acabou de conferir sofrimento a um ursinho e continua na sua, nem se quer se esforça por tirar o urso do seu corno. Lá por ser cor-de-rosa não é menos malevolente que os outros, apenas mais gay. Eles são o mal em forma de equídeo senhores!

O corno do unicórnio serve para magoar, não para neutralizar veneno, não confiem nas mulheres, mas sobretudo, não confiem nos unicórnios se eles um dia sequer pensarem em existir...

Com indignação perante este mundo, sinceramente
Luíz D'Andrade
13 de Março de 2011

P.s.: Tenham um belo Domingo sem unicórnios.


(Todas as imagens foram encontradas no google, como conseguinte, não são minhas)

2 comentários:

  1. Não vai ser um insulto caro Luiz, mas sim uma breve opinião sobre o seu blog, de tão fresco e original que é, ver a ironia num jovem com a sua idade, que já não é nenhuma criança é certo, mas é tão raro ver alguem jovem com uma escrita tão cativante como a sua; desejo uma boa contnuação de depressões aos domingos, para que possa ler este blog de semana a semana.

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  2. Agradeço imenso o comentário. E agradeço também a leitura assídua que promete.

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