sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Uma crónica precoce, e sem piada sobre um País miserável.

O meu nome é Dominique Martinho e escrevo neste blogue um tipo de humor ofensivo/negro sob o pseudónimo de Luíz Vasconcelos D'Andrade, geralmente costumo actualizar este blogue aos Domingos, mas devido a um azar em ligar a televisão à hora errada, fui enojado com a notícia de mais um método de levar o vulgo à miséria, e como achei extremamente cómico, como é suposto este blogue ser, sem escrever com a personalidade de Luíz e sem um tom tão humorístico, eu decidi expulsar o que sinto em relação ao que estão a tentar impingir em nós, que é só mais uma medida para demolir este País:

O "co-pagamento" do ensino público... (usam palavras tão bonitas que parece positivo) Inventam cada uma, com semelhante medida em vigor entraríamos numa pluto/aristocracia, não é verdade? (Ou pelo menos numa versão descarada desse forma de governo!) Já que apenas aqueles que nasceram num berço banhado em talha dourada teriam o luxo da formação, e, consequentemente, a oportunidade de se licenciar em algo que lhes abra as portas a um cargo político (ou através de vias corruptas em caso de preguiça, não esqueçamos a divinização do dinheiro neste país, que por acaso não falta àqueles que passariam a ser os únicos a ter a oportunidade da formação). E nem me apetece afirmar que é praticamente isso que acontece hoje, oh, acabei de afirmá-lo e já o tinha feito antes mais ligeiramente, faço-o agora mais descaradamente, tal como o governo nos destrói cada vez mais descaradamente, não é verdade? A única coisa que mudaria era, como se diz na gíria popular, uma aristocracia "à cara podre". Com a agravante; um médico terá que ser rico; um enfermeiro terá que ser rico; um professor, a ensinar meninos ricos, terá que ser rico; um arquitecto terá que... deixem-me pensar... ah, ser rico; um biólogo terá que ter bastante dinheiro (só para variar) e acho que já estão a perceber o sistema.

Tudo o que exige formação, ou seja, quase todos os empregos que de facto completam um sonho, serão luxo de ricos, assim como os empregos mais bem pagos. Assim, o que acontece? Uma população mais pobre e mais deprimida.

Então e o que se faria aos mais desfavorecidos, ou aqueles de classe média aos quais se tornaria insustentável fornecer educação aos filhos? Tornar-se-iam predestinados a uma vida na agricultura e/ou indústria? Ah! Não dá, com as máquinas a fazerem o trabalho todo para uma maior produtividade (o que nem é assim tão negativo)... Uma produção imensa, que um dia apodreceria em armazéns, porque como não haveria maneira dos plebeus se sustentarem, com os empregos no sector terciário ocupados por endinheirados, mais tarde ou mais cedo encontrariam a extinção, ou encontraríamos mais portugueses fora do país do que em Portugal, a emigração explosiva meus caros, que o nosso cómico primeiro-ministro tanto defende! E então, tanta produção e tão poucas bocas para alimentar! Não é óptimo? O facto de apenas produzirmos 1/5 do que consumimos deixaria de ser um problema!

E atrevem-se em falar de que este é um país onde se defende igualdade de direitos, só faltava haver de novo uma distinção entre povo e nobreza, é um acto bárbaro, para mais, se querem um ensino "semi-público" dêem então ao povo a capacidade de corresponder com essa condição e um ensino de melhor qualidade.

E pensar que esse é só mais um dos aspectos em que nos querem subjugar à miséria... Um dia hei de levar emprestado um desses carros topo de gama dos pavões do governo, já que tecnicamente eles são de Portugal inteiro, e se foram comprados com dinheiros públicos, por favor não me digam que o objectivo é levar o cu desses lambões de ponto A para ponto B, é mesmo? Isto já não é uma monarquia absoluta em que os poderosos têm de exaltar o seu poder com um humorístico objectivo político através de dispendioso e inútil e até mesmo desumano, tendo em conta a crise em que vivemos, aparato em público, já agora que façam como alguns animais e sodomizem o povo, literalmente, para mostrar quem manda.

Mas já é característica intrínseca deste país não fazer nada certo, falam das glórias do colonização, de termos dobrado o cabo das tormentas, de termos chegado ao Brasil, sempre pondo de parte a verdadeira e negra essência que significou tudo isso, com escravizações de povos que não faziam ideia das maldades que viriam juntamente com o Homem branco, apropriação dos seus recursos... E sim, talvez uma mentalidade retrógrada deva ser perdoada, mas depois de todo o mal que se fez (e é claro que não fomos os únicos), nós já nesses tempos, ao invés de melhorarmos esta "nação" (termo que por ideais próprios eu odeio), parece um espelho do que se verifica hoje, importações, monumentalidade inútil para decorar esta porção de terra, aparato para os grandes...

Honestamente que não vos faz lembrar nada? E não são poucas as vezes que vejo inconscientes cantarolar sobre um passado glorioso, mas cuja glória foi ardida em luxos, enquanto países mais inteligentes no mesmo continente souberam desenvolver-se, e por acaso correspondem hoje às maiores potências da Europa. E queixamo-nos também da adesão à U.E., mas de novo, foram-nos concedidos subsídios, usados por agricultores em viagens, carros e casas e por governantes em estradas, e o povo olhando para tudo isto, só teria que perguntar-se: "Para que queremos estradas, se nem dinheiro temos para comer quanto mais para carros?" E entretanto, o dinheiro esgota, desenvolvimento nulo, e o povo vê a U.E. com maus olhos, pelas quotas em tudo e mais alguma coisa e limitações ao desenvolvimento da nossa economia, de facto, temos razões para apontar o dedo.

Mas apontemos especialmente o dedo, e revoltemo-nos, contra os "donos de Portugal", que nos obrigam a pagar os seus luxos, a lamber o rasto de fezes que deixam, como se tal fosse uma honra. Diferenças entre isto que adoram chamar de "Democracia"(deixem-me rir) e o governo de D. João V? Não há pena de morte. (A não ser a fome!)

E estes são apenas os desabafos de um jovem cada vez mais perto de fazer parte da população activa e a pressentir, vá-se lá saber porquê, um futuro negro.

Sinceramente,
Dominique Martinho
Sexta-Feira, 30 de Novembro de 2012

P.s.: E nem sou a favor deste sistema capitalista em que vivemos, mas se querem tamanha imundície, então façam-na como deve ser e não peçam ao povo que já paga IVA's, desconta do seu ordenado para o Estado, paga IMI's e taxas para tudo e mais alguma coisa, que sirva de papel higiénico para os vícios de alguns que, de verdade, me induzem ao vómito.


domingo, 18 de novembro de 2012

Depressão de Domingo à Tarde #25

Boa tarde de Domingo a todos os meus ignóbeis leitores. O meu nome é Luíz Vasconcelos D'Andrade e vou falar-vos sobre uma conjuntura de acontecimentos.

Um dos assuntos que tem na andado nas bocas das pessoas, além de espermatozóides, é a Nutella, e por tanto andar na boca das pessoas o Senado Francês decidiu "abrir guerra", usou-se o termo, contra o produto, isto como uma medida de combate à obesidade. Não sou contra, especialmente se as raparigas que usam Nutella como maquilhagem forem afectadas.

Mas agora que penso... Eu acho que Deus condenou o País errado, quero dizer, até parece que os Estados Unidos têm uma taxa de obesidade semelhante à do Quénia. E agora que penso em Quenianos, devo rever quais são os ingredientes usados em Nutella além de óleo de palma... Não estou a insinuar que a cor é parecida... Pronto estou, de qualquer forma não penso que tem mal ver quantas cremações há por número de óbitos.

Bem, agora os franceses já não vão poder pôr Nutella nas baguettes, só mesmo queijo Brie... acompanhado de um champagne... Numa roulotte... Usando lingerie... Fazendo um ménag... Pronto, já estava a ir longe demais.


(Aparência do sémen após várias horas de prática de relações sexuais através do "olho", ou simplesmente relações homossexuais entre homens porque não têm outra opção, já agora esta é uma reserva das noites escaldantes de Manuel Luís Goucha no ano em que foi legalizado o casamento gay)

Outra notícia bastante falada foi o tornado que teve lugar no Algarve, ou como se diz na minha terra, ventania desgraçada, fez 13 feridos, 11 deles eram emos e levavam um x-acto, um dos outros feridos foi identificado pelo nome de D. Augusta que mora ao pé da pastelaria e cortou-se quando estava a cortar os legumes para sopa, a vista dela já não é a melhor, não quis dar mais informações, nem disse de que era a sopa, o outro ferido era um desconhecido que levou com uma telha nos cornos. Não percebo como não foram relatadas vítimas de naturalidade inglesa... Devem estar todos nas suas caves atados a cadeiras enquanto um grupo de assaltantes toma conta deles.

O ministro da Administração Interna diz estar a c#&%r-se para as ajudas financeiras face aos estragos, não o condeno, provavelmente está de mau-humor... Quem nunca esteve? Ou então tem um jantar romântico... Eu nunca ajudaria o Algarve pondo em risco um jantar romântico.


(Que p%#a de bebedeira...)


Sinceramente,
Luíz Vasconcelos D'Andrade
Domingo, 18 de Novembro de 2012

P.s.: Poseidon e as suas ventosidades.

sábado, 3 de novembro de 2012

A Depressão de Sábado à Tarde #1

Boa tarde de Sábado ignóbil leitor, porque é que a minha nobre existência decidiu hoje escrever? A um Sábado? Em primeiro lugar porque posso, e em segundo lugar porque tenho medo que o assunto que vou tratar hoje amanhã já não faça tanto sentido.

Uma das notícias discutidas na última semana foi a presença do mosquito do dengue na Madeira, e mal a notícia me chegou aos ouvidos o meu primeiro pensamento foi: "Olha, mais um brinquedo para o cãozinho roer durante um mês!" Para quem não tem a capacidade de decifrar metáforas, agarrem-se, vão ter que gramar com a m#$%a da notícia durante um mês no mínimo.

Eu nem percebo o alarme, honestamente quem é que se preocupa com um Madeirense de cama durante uns dias a sofrer de algo, imagino eu... horrível? É de maneira que calam aquele c#$%ão daquele sotaque que dá náusea ouvir... Epah não é Açoriano, mas é idiota na mesma, parece que têm a boca dormente. Já agora que o mosquito apanhe o Fidel Castro... quero dizer, o Alberto João Jardim para os continentais dançarem na campa dele, o gajo também é só chicha!

E já agora que alguém ponha o bichinho dentro de uma caixinha e que o mandem já para o continente, pode ser que assim os noticiários larguem esta "catástrofe" mais depressa.




Por outro lado, as guloseimas vão deixar de estar à vista nas escolas, não sei se o uso da palavra "guloseimas" é código para "charros", mas caso não seja, apesar de ser a favor da medida, porque as pessoas foram feitas para andar e não para rebolar, temo que isto seja uma provocação anti-americana e dentro de uns dias já aqui estaremos a ver helicópteros e caças a disparar sobre prédios de gente inocente, a urinar sobre os nossos cadáveres e numa tentativa desesperada de resgatar o Fernando Mendes.

Temo também o tráfico de guloseimas na escola: "Que produtos tens?" "Haxixe, cocaína, heroína e cogumelos." "Queria 100 gramas de cocaína." *o traficante saca de um saco de gummy bears* "Tens a certeza que não é da marca Dia?" "Não, é original."


Outra notícia que tem andado a ser bastante mastigada também foi a passagem do furacão Sandy, mariquinhas... Morrem 6 gatos pingados por causa de quedas de árvores já é a maior catástrofe de sempre. Mas eu percebo, os Norte-Americanos são tão obesos que cada indivíduo estatisticamente vale por três, no mínimo, e no nosso noticiário deram-nos a medida Europeia, então imagino a indignação no continente Africano.

Tentam também já regressar à normalidade, mas... normalidade? Numa cidade Americana? Não me f%$am. Também andam todos choramingas porque foi cancelada a maratona, mas eu penso que os noticiários portugueses confundiram essas lágrimas de felicidade com lágrimas de tristeza... Qual é o badocha que gosta de correr?


Outra notícia que achei muita piada, foi o facto de um casal paquistanês ter atirado ácido sobre a filha por terem-na apanhado a falar com um rapaz, de certeza que não foi caril que estava quente de mais? Epah, se o Paquistão fosse uma província da China eu não lhe chamaria "crime de honra", mas sim abate para fazer Kebab/Pita Shoarma, pelo sim pelo não antes de prenderem os pais deviam investigar a sua fonte de rendimento.

Bem, em Portugal os pais não atiram ácido para cima das filhas por andarem a falar com rapazes, atiram contraceptivos e testes de gravidez.


Sinceramente,
Luíz Vasconcelos d'Andrade
Sábado, 3 de Novembro de 2012


P.s.: Nos E.U.A. chamam-lhes Furacões, em Portugal chamamos Ventania Desgraçada.